quarta-feira, 14 de julho de 2010

Nós, eu, tu... E eu cá e tu cadê?

Yeee! Finalmente voltei a pôr-te a vista em cima! Quer dizer, isto depois de me teres deixado pendurada para ires com umas amigas ao Freeport, né...?! Ai ai... Podia eu ter ficado na praia... Ain! Tu sabes... Enfim...

Lá nos encontrámos na segunda-feira (sem máquina, só a do telemóvel, que desfoca as fotografias tiradas já no lusco-fusco) para jantarinho e cinema. E aquelas nossas conversas que eu tanto gosto, pelo caminho, a pé até ao Saldanha.
No meio de tantas tentativas, a que ficou melhor era aquela em que aparecia o caixote do lixo... Desculpa...



O teu jantarinho, digno de mãe ver: um bocadinho de frango com bróculos gratinados, um bocadinho de ervilhas com ovos, mais um rolinho de bife com legumes, esparregado e saladinha! Que linda menina, A.T.!
O meu, já mais simples, de ervilhas com ovos, frango com bróculos gratinados e esparregado.

O segredo, descobrimos nós, é chegar aos restaurantes de centro comercial quando estão quase a fechar. Assim, são muito mais generosos com a comida e fazem-nos pratos com todas as opcções que têm, se pedirmos com jeitinho... Hihihi!

Entretanto já era demasiado tarde para o cinema, todas a sessões já tinham começado. Num misto de preguiça e alternativa, a minha sugestão foi voltarmos para casa e ver um dos milhentos dvds que tenho por ver. Acabámos a ver aquele que prometia ser um grande filme mas o qual vou ter de voltar a ver porque adormeci logo ao princípio...! (É meu síndroma de cinema após a meia-noite: sono.) "O Amor Natural" de Heddy Honigmann, é sobre o livro de poemas eróticos de Carlos Drummond de Andrade, publicado após a morte deste, do ponto de vista de vários idosos brasileiros. Só me lembro do poema da Bunda. Tu é que devias falar sobre o filme, tu é que o viste!


Já ontem, terça, fui tentar resolver a última das situações parvas em que me puseram nos últimos tempos... Enquanto fazia tempo na segunda, passei pela H&M e, entre outras coisas, comprei estes ténis que chegaste a ver ao vivo. A pergunta que se põe é "O que é que está errado nesta imagem?". Eu dou uma pista: esta fotografia foi tirada quando eu já estava em casa. Pois... Eu sou complicadinha e achei que não me dava muito jeito andar com os ténis na rua com o alarme ali de lado. Sou uma chata, eu sei, mas olha, sou assim antiquada!
Lá peguei nos ténis e no talão de compra e fui direitinha à caixa da loja. Expliquei, disse logo que tinha sido um rapaz que me tinha tendido na tarde anterior (será que também devia ter mencionado o facto de ele ser Leeeeeeennntooooooo?), e embora desconfie que alguns clientes tenham olhado para mim de lado e posto a dúvida se eu não teria roubado os ténis, a rapariga foi impecável e depois de confirmar o código dos ténis com o do talão, pediu-me desculpa pelo incómodo e tirou logo o alarme. Saí de lá de queixo erguido e passo decidido. Hunf! Eu não roubei nada, eu é que fui intrujada!


Entretanto, como era suposto ires ter comigo, fiquei a fazer tempo. E como foi o dia de nos sentirmos mal e com dores de cabeça, passei pelo café da Fnac para comer qualquer coisa. E assim que me sento para comer, apercebo-me de que vai haver showcase conforme os músicos vão fazendo o teste de som! Que giro, foi assim que eu fiquei a conhecer a música dos Bandarra (e que vozeirão - daqueles que até faz eco sozinho! - o vocalista tem! Uau), uma banda que veio do Faial (embora nenhum dos membros tenha nascido lá, foi o sítio que escolheram para viver) e cujo disco foi produzido pelo Carlos Guerreiro dos Gaiteiros de Lisboa (senhor pelo qual eu tenho grande fascínio. Entre os olhos azuis, a voz grave e quente, a barba grisalha e a barriguinha redonda, há ali qualquer coisa muito de pai, muito de urso, que faz com que eu o ache deveras abraçável)! Adoro aquele senhor!
Bandarra na Fnac do Chiado.

Apesar da comida e da música, continuava cheia de dor de cabeça e não resisti a passar pelo Starbucks para um Frapuccino de Caramelo (estou completamente viciada), afinal o café faz subir a tensão, e era mesmo disso que eu precisava.

Enquanto esperava que as meninas chamassem o meu nome dei por mim a sorrir para um guardanapo de papel que eles tinham afixado no placard. :) Não é lindo? Adorei! E a data? Menos um dia e tinha sido perfeito!
Continuei o meu passeio com o Frapuccino e foi preciso chegar ao Bairro Alto e ao fim do copo para me aperceber que o meu copo para além do meu nome ainda tinha uma carinha sorridente! Tão queridos. Adoro a starbucks!

E no Bairro Alto, esse sítio castiço e quase surreal, uma senhora cantava, atrás de uma janela e ouvia-se em toda a rua. Banda-sonora ao natural em passeios sem rumo são as coincidências mais fantásticas e deliciosas que me podem acontecer. Gosto tanto!


Hoje a J. passou por cá e almoçámos juntas. Quando ela se foi embora fiz um desvio até à zona dos Restauradores/Rossio/Praça da Figueira para tentar encontrar algo que já queria há muito a preços convidativos, et voilá...! Cá estão, finalmente a minhas socas! São diferentes da tradicionais mas, talvez por isso, adoro-as!


Tenho de parar de gastar o dinheiro que não tenho. Tenho de me portar bem: mais nada de compras! E aproveitar e dedicar-me à roupa que tenho para fazer e às peças que gostava de criar para mim.

Tens tanta coisa para contar, miúda! Faz muitos posts pequeninos, cada um sobre uma coisa que tenhas para contar. Continuo à espera do dia em que chegue aqui e tenha uma alegre surpresa ao ver que já cá estás a ecrever! Malditas orais e melhorias!

Beijinho grande!
A.R.

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