domingo, 11 de julho de 2010

Egocentria cinematográfica

Eu sei que os filmes são feitos de modo a que nos reconheçamos e simpatizemos com os personagens. Também sei que cada um só vê o que quer ver dentro daquilo que lhe é apresentado e a informação é recebida e processada de maneira diferente de pessoa para pessoa. Eu sei disso tudo. Mas ainda assim, sinto-me numa fase de egocentria cinematográfica: ou é muita coincidência ou parece que me reconheço em todos os filmes que tenho visto ultimamente!

Ontem à noite vi "An Education" (em português acho que o título era "Uma outra educação"). É a história de uma rapariga que é seduzida por um homem mais velho, que encanta toda a gente mas... Bem, não vou contar porque não sei se já viste e não te quero estragar o final.
Se não fosse delicioso (como é) acho que já valia por todo o guarda-roupa e decoração dos anos 60.



Já hoje, dei uma escapadinha ao cinema para ver um filme francês (após algumas peripécias para adquirir o bilhete... enfim... não vale a pena recordar), de seu nome "Partir". Confesso que quando entrei na sala não sabia que o filme era francês... Sabia que tinha a Kristin Scott Thomas (que é inglesa) e o Sergi Lopez (que é espanhol), mas pouco mais que isso... Como todos os filmes franceses, tem sedução e sexo. Gosto da naturalidade e crueza com que os franceses filmam sempre as cenas de sexo.
É sobre uma mulher que se apaixona e a dificuldade que encontra (como o próprio nome indica) em partir...



Sou deveras atraída pelos dois personagens principais. O do primeiro filme pela pinta, charme e poder de sedução. O do segundo pelo "calor", pela masculinidade e testosterona que exala (tem qualquer coisa de caliente! Desconfio que seja uma qualquer aura de actor espanhol... Já o Javier Bardem é a mesma coisa). E isso irrita-me deveras. No entanto, gostei bastante dos dois filmes e recomendo-os.

Para a próxima vou ver um filme de luta!

Beijinho
A.R.


P.S.: Muita merda para amanhã!

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