quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Ayer sali del país...

Priminha! Ontem fui passear! Tudo o que isso tem de bom, também tem de mau, uma vez que fui sozinha com o meu pai... estás a ver o filme, não estás? Eheheh! Insultos a torto e a direito a todos os condutores e mais alguns, voltas e voltinhas dentro de Olhão "porque há uns prédios novos que ainda não viste", dizia-me ele (e eu que "gosto tanto" de Olhão... blarrghh), explosões de mau humor para cima de mim quando alguma coisa lhe corria mal... enfim... o típico! Tirando tudo isso, adoro passear com o meu pai. :) Todas as pequenas coisinhas que eu gosto normalmente ele também gosta. E os bichos. E as paisagens. E o mar...

E foi assim: o objetivo era Espanha. Porque havia umas revistas que eu não encontrava cá e ele e a minha mãe tinham visto lá e porque ele ia lá pôr gasolina (parece chique, ir pôr gasolina a Espanha, mas a realidade é ridícula e por meia dúzia de km a gasolina é mesmo MUITO mais barata! Cerca de 0,50€ por litro!), e pelo passeio... lá fomos. É claro que com o meu pai não se anda em linha recta... Passámos por Olhão... Luz de Tavira... E a certa altura vimos uma placa que dizia "Pego do Inferno". Ora desde há uns tempos para cá, quando vi este vídeo, que fiquei super entusiasmada e queria conhecer o dito cujo. Duas amigas minhas de cá do Algarve disseram que me levavam quando eu cá viesse (mas uma ainda não está de férias e a outra está traumatizada porque a última vez que lá foi reparou que ao lado dela nadava... uma cobra!), mas assim que vi o sinal... Olhei para o meu pai... O meu pai olhou para mim... e lá nos aventurámos, estradinhas curvas a fora (ui... estradas curvas e a minha cabeça são coisa que nunca combinou, desde criancinha... maldisposição certa). Estacionámos o carro e começámos a descer as escadas. De repente só me lembro de ouvir "TZZT" e de sentir como se me tivessem queimado a mão. E foi o que eu gritei "Ai, queimaram-me!". Tudo o que vislumbrei foi um bicho de asas pretas (tamanho entre o moscardo e a abelha) a afastar-se, e o meu pai a dizer-me que tinha sido picada por algum bicho... Foi uma questão de segundos e aquilo ardia, ardia, quase não conseguia mexer a mão, o local onde o dito bicho me teria picado a inchar...
Enfim, não descemos muito mais porque o meu pai começou a perceber que se tinha de andar muito, eu começava a ficar branca por causa da picadela... Voltámos para trás. Mas estive muito perto do Pego do Inferno! E acho que aquilo está amaldiçoado pela fauna local... Hummm...
Isto era a minha picadela a começar a inchar (andei a pressionar uma chave contra ela - ideia do meu pai - para ver se não inchava muito. Acredites ou não... a coisa funcionou!).

A partir daqui já só parámos em Castro Marim para ir à famácia (eu entretanto fui afectada pela dor e pelo drama e já pensava que sentia o veneno do bicho a alastrar-se na minha corrente sanguínea...). E lá andei de roll-on em punho o resto do dia a "ai! ui!" na minha picadela.
A ponte sob o rio Guadiana.

Ridículo depois foi chegarmos na hora da siesta dos espanhóis. Porque eles é que sabem viver e lidar com o calor! Ali fecha tudo às 13h e só reabre às 17h/17H30. Eles é que são espertos! Evitam as horas de maior calor (em que, de resto, também ninguém anda na rua, quanto muito as pessoas estão na praia) e depois ficam abertos até às 21h.
Acho uma grande mais valia até mesmo porque tem muito mais lógica ficarem abertos até mais tarde nesta altura. Estou com os espanhóis.

Portanto, andámos às voltas, sem comer (sim, porque comer em Espanha... esquece lá isso), até às 17h. Isto tudo para comprar uma revista, um boneco que apita para o sr. Cão (que andava cheio de saudades da Jurema, a sua galinha/brinquedo de estimação) e pôr gasolina. Eram 18h da tarde (hora portuguesa) quando eu finalmente comi uma bifana em Vila Real de Santo António. Por esta altura já tinha o estômago colado às costas e uma dor de cabeça monumental de acumulação de fome, dor na mão e enjoo das curvas, sem esquecer o calor abominável que se fazia sentir (nunca a roupa foi tão incómoda para mim! O vestido colava-se todo ao corpo com o suor...)!

Foi uma animação, pelo que podes imaginar!Ahahah!

Ah! Mas adorei o postal que pus no início deste post! A fonte que ali aparece foi uma para a qual eu e o meu pai estivemos a olhar, muito entretidos, durante uma boa meia-hora, porque vários pombos tomavam lá banho e havia um que andava atrás do repuxo para molhar uma asa, a outra, o rabo, o bico... Parecia uma pessoa a tomar banho, deveras cómico! E como também vimos um barco à vela a "estacionar" na doca, achei este postal perfeito: é como se fosse mesmo eu e o meu pai! (imagina-me pequenina e de lenço na cabeça, hã? Tal e qual...! Eheheh!)

Como é que estão a ser esses passeios? Que tal os Açores? Ouvi dizer que andava a chover... Espero que já tenhas arranjado a capinha para a chuva, eheheh. Deixo-te aqui umas sugestões...
Capinhas com orelhinhas - as mais giras, claro, são japonesas e para crianças... E os adultos? Não podem usar coisas divertidas?
Capas-animais - continuo a achar que as crianças têm coisas muito mais divertidas (adoro a capa-morango!)
7. Modelitos mais "fashion"... Capa grande estampada; 8. Capa transparente de passerelle; 9. Capa de estampado geométrico colorido; 10. Capa estampado tigre castanho (esta tem o meu nome em letras garrafais... ahahah).


Beijinhoooos!
A.R.

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